sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Uma ação incrível: West Jet

Em Dezembro de 2015, nós fomos agraciados com uma ação de Marketing incrível. Aproveitando o "gancho"do Natal, a empresa de aviação de baixo custo canadense West Jet fez algo incrível, que muitos já devem ter visto.

Caso você ainda não tenha assistido ao milagre do Natal para a marca, segue o vídeo:






Sim, é incrível, é emocionante, é genial.

Não vim hoje fazer uma análise do vídeo da campanha, mas sim provocar algumas reflexões que o Marketing nos proporciona, e nesse caso são muitas.

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

A Guerra dos MilkShakes

Na semana passada vimos acontecer a guerra dos Milk Shakes: empresas não só de fast-food entraram na brincadeira aproveitando o gancho gerado pelo conflito do uso da marca Ovomaltine (agora direito exclusivo do McDonald's e não mais do Bob's). Algumas peças que foram para a rua:






Mas o que de fato aconteceu nesse momento? O sabor de algum milkshake vai mudar?

Calma calma calma! Vamos explicar o que houve, e é muito simples.

Primeiramente, devemos saber que Ovomaltine é o nome de uma marca e não de um produto. Ou seja, o achocolatado é Ovomaltine, como poderia ser Nescau, Toddy, etc. Entretanto, os caras fizeram uma receita mega diferente e gerou um sabor também mega diferente. Essa confusão entre produto e marca também é vista na Gillette (que é uma marca de lamina de barbear), nos Cottonetes (que é uma marcar de hastes flexíveis) entre diversos outros exemplos. Antigamente, Caloi era sinonimo de bicicleta.

Dado isso, sabemos que o achocolatado Ovomaltine é um dos ingredientes possíveis para se realizar um Milk Shake, e usá-lo como ingrediente é permitido por qualquer empresa/restaurante/fast-food. Repetindo: usá-lo como ingrediente.

Entretanto, usar o nome da marca Ovomaltine para comercializá-lo requer autorização, ou melhor, compra do direito de uso do nome da marca para isso. Esse direito pode ser exclusivo ou compartilhado (sendo mais de uma marca podendo utilizar o nome em suas propagandas).

O que aconteceu foi que o McDonalds comprou este direito de uso do nome da marca para utilizá-la em sua comunicação, e em um contrato de exclusividade, o que faz com que o Bob's não possa mais utilizar este nome em suas peças. Entretanto, nada impede que continue usando o produto em suas receitas - e é exatamente o que irão fazer.

A receita dos produtos continuará a mesma e o sabor também. Por isso o MilkShake do Bobs deste sabor continuará o mesmo.

Então, meus amigos, não precisam se preocupar. O Milkshake do Bob's continuará com o mesmo gosto, o do McDonalds com o mesmo gosto e o que ganhamos é um show dos social medias destas marcas nas redes sociais (e uma ação super criativa do Bob's insinuando que o McShake de Ovomaltine é um MilkFake e não um MilkShake). Vamos aguardar.

Forte abraço e até a próxima!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Entretenimento como ferramenta de comunicação.

Primeiramente queria pedir desculpas por estar fora de postagens por mais de um ano. Agora pretendo voltar para ficar.

O texto de hoje é menos conceitual e mais empírico.

Vivemos em uma época na qual somos bombardeados quase que 100% do tempo por marcas querendo preencher um pequenino espaço dentro de nossas cabeças. Para que elas sejam uma possibilidade de compra, façam parte da nossa conhecida constelação de consumo - que são as marcas que ponderamos na hora de comprar um item qualquer.

Exercício - escrever sua constelação de consumo para os seguintes itens: sapatos, chicletes, bacon e maçã. Qualquer dificuldade não é mera coincidência.

Debatendo em algumas aulas do passado e professores renomados discutimos a importância do ENTRETENIMENTO como uma ferramenta de fixação da marca em nossas vidas. Sim, muito é falado a respeito de experiência mas acaba que levar tudo para o entretenimento torna algo mais palpável.

Assista este comercial para internet da Bud Light - que por sinal poderemos discutir seu conflito como extensão de linha ou  nova marca em outro post.


Essa pegada é incrível. A essência do entretenimento foi alcançada. Veja: Bar - Arcade - Festa - Videogame - Bruce Buffer - etc etc.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Marketing Natalino

É fato que nessa época do ano o bombardeio de campanhas, propagandas, ações e vendedores em portas de lojas de shopping é muito acima do normal. Como fazer uma estratégia vencedora neste período? Como explorar e conseguir fazer com que seus clientes e prospects reconheçam valor no que você vende?

Fiquem tranquilos! Preparei uma lista de Do's e Dont's para auxilia-los na implementação das estratégias. Confira abaixo!


DO's:

  • Apresente felicidade e união. São esses os temas mais procurados em época de Natal. Suas campanhas devem estar recheadas, cobertas e transbordarem união e felicidade

  • Você faz parte da família. Mostre o cuidado, o carinho que sua marca tem com a família inteira do cliente (seja com uma força de venda direcionada para isso, seja com uma comunicação colocando seu produto dentro da casa do cliente, não importa). É importante se fazer presente na vida pessoal dele.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Time Republik: mudando a dinâmica de mercado.

Amigos, descobri estes dias uma rede social no mínimo inovadora. Ela é capaz de mudar toda a forma como pensamos e realizamos as transações dentro do mercado. Alguns dirão que ela nos traz de volta ao escambo, a simples troca de bens e serviços. Já outros, dirão que foi-se reformulada a questão do dinheiro como moeda única de troca e, se a moda pega, ele vai perder valor gradualmente.

O que a rede faz: simplesmente cadastra pessoas e seus talentos (seja um músico, fotógrafo ou consultor financeiro, tem muitas opções) e é um point de encontro dos mesmos. Ou seja, se você quiser hoje uma babá, poderá procurar uma perto de você, que seja confiável e estará disponível.

Mas como pagar pelo serviço? A resposta: com tempo!

Ou seja, a moeda de troca dentro do sistema é o tempo. Quando você se cadastra ganha 5 horas. Se você quiser contratar um produtor de eventos por duas horas, terá que tirar das suas 5 e passar para as dele, e assim funciona a rede.

Curioso para saber mais?

Acesse o site deles: www.timerepublik.com e cadastre-se - é grátis. Eu estou cadastrado mas ainda não me ofereceram nenhum serviço. Será?

A adesão ainda é pouca no Brasil, mas acredito que se essa rede vingar, além de toda questão da mudança econômica, muitos talentos serão descobertos e aproveitados. Basta a gente esperar para ver.

Tempo é dinheiro!

Forte Abraço.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Estratégia de Sell In e Sell Out.

Avaliando o P de Praça, nos encontramos com a questão dos canais de distribuição e com isso devemos nos preocupar com estratégias de Sell In e Sell Out. Primeiro vamos recordar a questão dos canais.

Imagine um fabricante de qualquer coisa. Ele precisa, para chegar até o cliente, ter contato com um distribuidor de seus produtos primeiramente, para esse distribuidor levar até o varejo, e aí então o cliente comprar o produto. Com isso, podemos observar um canal de nível 2, ou seja, temos dois agentes entre a fabricação e o consumidor: o distribuidor e o varejo.

                 FABRICANTE > DISTRIBUIDOR > VAREJO > CONSUMIDOR

Entretanto, o nosso fabricante de qualquer coisa pode ter uma distribuição independente, que não precise de distribuidores intermediários, envia logo para o varejo. Logo, ele possui uma canal de distribuição de nível 1.

                FABRICANTE > VAREJO> CONSUMIDOR

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Valor para o cliente

Diferente do que muita gente pensa, valor é diferente de preço.

Criar valor para o cliente significa tornar a sua percepção de gastos menor do que os benefícios adquiridos com tal produto. Para este valor ser criado,as empresas podem adotar as estratégias de enaltecer o benefício ou diminuir o gasto. É uma razão, simples e fácil de se perceber.

Mas quais seriam os gastos possíveis para se adquirir um produto?

  • Financeiro:
    • O mais básico: o preço que a pessoa paga; a quantia em dinheiro que deve-se abrir mão para adquirir tal bem.
  • Tempo:
    • O tempo que se leva para chegar a tal lugar para comprar, para alcançar o PDV, entra também na contagem de gasto.
  • Energia:
    • Quanta energia do cliente vai ser gasta para tal, tanto física quanto mental. Seria legal vender um colchonete sem serviço de entrega? Qual o valor gerado?
Dentre diversos outros.....

Os gastos (ou custos) devem ser trabalhados para sempre se tornarem inferiores aos benefícios apresentados (e quanto menores, melhor).

Logo, podemos observar que mapear todos os gastos que o cliente terá para adquirir e/ou utilizar seu serviço/produto é imprescindível para que a equação feche positivamente.
Lembre-se: (Benefícios / Gastos) = Valor.

Forte Abraço.