Primeiramente queria pedir desculpas por estar fora de postagens por mais de um ano. Agora pretendo voltar para ficar.
O texto de hoje é menos conceitual e mais empírico.
Vivemos em uma época na qual somos bombardeados quase que 100% do tempo por marcas querendo preencher um pequenino espaço dentro de nossas cabeças. Para que elas sejam uma possibilidade de compra, façam parte da nossa conhecida constelação de consumo - que são as marcas que ponderamos na hora de comprar um item qualquer.
Exercício - escrever sua constelação de consumo para os seguintes itens: sapatos, chicletes, bacon e maçã. Qualquer dificuldade não é mera coincidência.
Debatendo em algumas aulas do passado e professores renomados discutimos a importância do ENTRETENIMENTO como uma ferramenta de fixação da marca em nossas vidas. Sim, muito é falado a respeito de experiência mas acaba que levar tudo para o entretenimento torna algo mais palpável.
Assista este comercial para internet da Bud Light - que por sinal poderemos discutir seu conflito como extensão de linha ou nova marca em outro post.
Essa pegada é incrível. A essência do entretenimento foi alcançada. Veja: Bar - Arcade - Festa - Videogame - Bruce Buffer - etc etc.
É ou não é uma experiência única de se colocar seu consumidor, gravar isso, colocar na internet para todos os outros consumidores - e não consumidores - verem?
Não dá pra mensurar de fato em quantidade de garrafinhas o retorno que este investimento trará, pois é um investimento em algo mais poderoso chamado Brand Equity, ou seja, o Valor da Marca.
Marcas poderosas são conhecidas por terem um brand equity elevado - como é o caso da Coca-Cola, Apple, McDonalds, etc. E uma forma bem categorica e direta de mensurar isso é ver quanto que vale o intangível da marca (sim sim, diante de um balanço patrimonial mesmo). Marcas fortes possuem um intangível altíssimo, o que corrobora para uma marca cara no mercado.
Voltando ao entretenimento como ferramenta de comunicação, triste aquele que vê isso e se limita a utilizá-lo como ferramenta apenas para comunicações para o consumidor, e esquece-se do seu cliente interno (colaboradores, funcionários ou como prefiram chamar).
Usar o entretenimento também nas comunicações internas, treinamentos, etc, gera funcionários mais engajados, com maior facilidade de captação da mensagem e dispostos a entendê-la por completo.
Uma empresa que utiliza-se muito disso é a Disney. Em seu treinamento mundialmente conhecido - Disney University - o entretenimento é utilizado em praticamente 100% do tempo. Caso não saibam, uma das 4 circunstâncias (valores) da Walt Disney inteira elaborados por Van France é exatamente o entretenimento, levando a máxima "a diversão não é inimiga do aprendizado".
Caso não saibam, Van France foi o líder global de toda parte de treinamentos da Disney, sendo parceiro do próprio Walt.
Portanto meus caros, a reflexão que fica é: muitas empresas hoje estão utilizando-se - BEM - do entretenimento como forma de comunicação para seus clientes. Mas e dentro de casa: por que não utilizar o entretenimento na comunicação com os funcionário quando for permitido? Tente inovar na sua empresa utilizando este método.
Um forte abraço.
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Leitura Recomendada:
Academia Disney: o programa de treinamento de uma das mais poderosas marcas do mundo. Como criar a equipe mais leal e motivada de todos os tempos. Editora Saraiva
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