quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Criando um viral: Cadburry - Not So Sweet

O novo viral que está rolando nas redes mostra um "garoto indiano" como é descrito, pedindo sua então namorada, no que seria um dos pedidos de casamento mais desastrosos do mundo. Veja:


Aparentemente, apenas mais um pedido negado - e com bastante violência - de casamento. Entretanto, deve-se analisar mais a fundo. Percebe-se algumas coisas, alguns elementos que podem dar a entender que esta seja uma campanha de marketing da marca Cadbury para seu chocolate Bournvill. Como assim?

Repare no trenzinho que passa no meio da gravação. Um trenzinho do nada no meio de um shopping. Repare também na expressão dos dois envolvidos. Estou viajando?

Case - Erro de Campanha (Mc Donald's)

Um case conhecido de erro crucial de campanha de marketing ocorreu com a gigante do setor de fast foods, Mc Donald's.

O que parecia simples foi um tiro no pé. A empresa procurando um maior engajamento dos seus clientes nas redes sociais, propôs que as pessoas postassem no Twitter histórias que já passaram no restaurante com a hashtag #McDStories . Parece fácil né?! Sim, se todo mundo contasse histórias boas.

Foi um festival de horror. Tiveram algumas histórias boas, mas as críticas pegaram. Tinha de tudo, mal atendimento até gente que achou unha no sanduíche.

Ou seja, a campanha foi retirada do ar imediatamente e o que a rede ganhou foi o título de uma das piores campanhas de marketing do ano.

Alguns dos piores tweets:

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Nokia ironiza briga entre Apple e Samsung

Nokia tenta se posicionar como algo acima, além desta briga entre iPhone e Galaxy, mostrando que seu produto não gera este conflito já que é superior, suprindo todas as funções dos dois concorrentes.



Observe como a marca ironiza e torna pejorativa essa competição, colocando os MacFags e os implacáveis fãs da Samsung como pessoas que estão simplesmente perdendo seu tempo tendo essa discussão. O mais fácil é fazer é sair deste mundo, trocando para um Nokia.

A empresa finlandesa com certeza acertou na campanha.

Forte abraço.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Marketing Eleitoral - Obama

Antes de Obama se candidatar a presidência da maior potência mundial, ele era apenas mais um senador com um nome engraçado e menos de 10% de reconhecimento. O que aconteceu para, 18 meses depois, ele ser o 44º presidente dos Estados Unidos, levantando mais dinheiro para campanha do que qualquer outro ex-presidente?

Tudo isso se deu através de uma campanha de Marketing extremamente bem estruturada, na qual os ativos principais da "marca" Obama foram identificados e reconhecidos. Muito se deve a utilização de mídias alternativas de comunicação, alcançando mais de 20 milhões de visualizações no YouTube e sua página no Facebook ter mais de 2,5 milhões de fãs na época, contra 625 mil de McCain.

Estas brechas não foram utilizadas por acaso: o estudo, o planejamento se deram muito em relação a estes gaps encontrados e a potencialidade de capilarização da campanha. Colocar a imagem de um candidato próximo dos eleitores, amigável, lutando por razões unas, facilitou sua eleição.

Podemos ver que, se uma ação de marketing bem estruturada ajudou alguém a chegar a presidência dos Estados Unidos da América, com certeza pode te ajudar a alcançar seus objetivos.

É titio Obama, #yeswecan .


Forte Abraço.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Afetando a cultura: Coca-Cola e Papai Noel

Todos conhecem a figura do papai Noel: aquele velhinho de barba branca longa e cheia, um corpo um pouco acima do peso vestido com roupas vermelhas, um cinto grosso preto, um gorro também vermelho com uma bolinha branca na ponta e botas pretas. O que poucos sabem é que essa imagem que temos hoje não é a original e foi moldada a partir de uma ação de marketing da Coca-Cola.

Antes da exploração da imagem comercial do bom velhinho, ele era bem menos conhecido, usava uma roupa verde e era baseado em um santo chamado Nicolau - alguns ainda dizem que de nada tem a ver esta pessoa com o Papai Noel.

Enfim, o que importa é que, a partir de uma ação realizada em 1931 pela Coca-Cola, que trazia o entregador de presentes vestindo roupas das cores da marca, moldou-se uma ideia diferente da já existente na época. Apesar da marca já utilizar sua imagem desde 1920, foi nesse momento que a jogada de mestre foi realizada. A nova formação do papai noel, agora com função de entregador de presentes mais forte do que nunca, foi apresentada e o mundo comercial adorou. Afinal, uma ótima maneira de tratar com simbologia para alavancar as vendas.

Daí então diversas outras campanhas (principalmente da própria marca) apresentaram o presenteador da mesma maneira, com o mesmo uniforme que conhecemos até hoje.E a ideia era simples: como ele tinha que entregar diversos presentes, acabava ficando cansado, e assim daria uma pausa nas entregas para se refrescar com o refrigerante. Veja algumas imagens:

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Visão geral de Marketing de Serviços (As 5 dimensões e 7 P's)


Quando se fala em Serviços e em Marketing de Serviços, pode-se notar uma escola completamente diferente da já estabelecida para o Marketing Tradicional e o de Produtos. Novas ferramentas, abordagens e estratégias são necessárias para que os objetivos sejam atingidos apropriadamente.
Antes de falar sobre elas, é importante compreender exatamente as diferenças entre produtos e serviços. Ainda que pareça algo banal, é o domínio total desses conceitos que pode evitar muitos problemas e auxiliar na elaboração e aplicação de boas estratégias.
As características básicas dos serviços são as seguintes:


  • Os processos de produção e consumo são simultâneos, ou seja, enquanto ele está sendo realizado, o cliente o está consumindo;
  • Não dá para estocar;
  • É intangível. Isto é, não podem ser testados ou tocados antes da sua compra;
  • Eles variam. Nunca serão exatamente iguais, pois são realizados e consumidos por pessoas em diferentes circunstâncias.


Com isso podemos ver uma diferença clara entre os produtos e serviços. Mas, afinal, o que muda no Marketing em si?

sábado, 17 de agosto de 2013

Resumo da Semana - 1

Resumindo a semana, hoje vou comentar a respeito de 3 notícias que mexeram de certa maneira com o mundo das marcas, corporações e empresas nestes últimos dias.

  1. Magazine Luiza compra Época Cosméticos.
É meus amigos, uma grande aquisição foi realizada ontem. A Luiza comprou a cadeia de cosméticos Época para expandir seu negócio virtual. Talvez essa análise de que o e-commerce já é algo quase que indispensável para as grandes empresas de varejo e seu aumento e investimento devem sempre tentar acompanhar o crescimento do mercado tenha sido o determinante para esta aquisição. O negócio custou R$ 25,6 milhões e as empresas já tinham uma parceria desde 2011.

    2.  Toma lá, dá cá: C&A e Preta Gil
Isso aí gerou um burburinho essa semana. Para quem não sabe saiu na internet uma peça da C&A com a Preta Gil, e logo os comentários foram a respeito do uso excessivo de um programa de edição de imagem e com isso teria deformado o ombro dela. Veja só:

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Street Marketing - Case Tic Tac (Paris)

É importante saber as diferenças dos tipos de ações que se podem existir, e dois desses que geram muita confusão é o Marketing de Guerrilha ou de Emboscada e o Street Marketing.
A semelhança entre eles é que ambos acontecem "nas ruas", com participação de pessoas desconhecidas e com atenção à suas reações. A diferença tênue é que no Street Marketing há apenas uma promoção da marca, sem se importar naquele momento com a concorrência. Já no Marketing de Guerrilha, há um ataque direto a concorrência, geralmente partindo do mais fraco para o mais forte, expondo algo invasivo.

Isso é para chegar à esse vídeo muito bom de uma ação do Tic Tac, que diferente do que vêm escrito no título do vídeo, não é marketing de guerrilha, e sim Street Marketing.

Street Marketing - Tic Tac (Paris)

Por hoje é só isso. Texto rápido só para diferenciar estes dois conceitos.

ATUALIZAÇÃO:
A diferença na conceituação não é muito aplicada, tendo uma leve complicação para diferenciá-los. Em maioria, quando se faz uma ação nas ruas, as pessoas (e até corporações) chamam de marketing de guerrilha.

Bom final de semana a todos.
Forte Abraço.




quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Análise SWOT e estratégias derivadas da SWOT cruzada.

Um dos primeiros passos e conceitos do Marketing Moderno é a construção da Matriz (ou análise, como preferir) SWOT. É algo simples, mas que requer ainda alguma atenção. Já a SWOT cruzada é algo mais complexo mas que também não é nenhum bicho de sete cabeças.

Bom, primeiramente vamos ao significado da sigla SWOT - Strengths (Forças) , Weaknesses (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) . Se traduzir para o português, como podem notar, ficaria Análise FOFA, o que uma minoria usa, e o motivo acho que é bem claro.

A SWOT é construída a partir dos dados coletados com as análises tanto externas quanto internas.

  • Forças:
São os pontos fortes internos da empresa. Mais uma vez: vem de dentro dela. É no que ela pode investir, no que ela tem como arma e diferencial competitivo, no que ela deve se empenhar para que ajude-a a conquistar mais espaço no mercado e chegar a liderança ou se manter nela.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Cotidiano: simbolismo e a Antarctica.

Hoje irei fazer uma breve análise dos elementos simbólicos de uma propaganda da cerveja Antarctica que vi  no metrô no Rio de Janeiro enquanto voltava para casa.

A imagem em questão é a seguinte:


Quando nos deparamos com um anúncio deste tipo ou de qualquer outro devemos ter um olhar crítico, analisar todos os elementos, todos os pontos que foram utilizados para nos ligar mais `a marca e também `a estratégia geral da empresa. Alguns pontos que eu reparei olhando diretamente para a imagem foram os seguintes:

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

5W2H - O Plano de Ação.

Atendendo a um pedido, vou explicar um pouco a famosa ferramenta dos Planos de Ação, a 5W2H.

A ferramenta é simples e prática. É aplicável ao plano operacional, para a galera que coloca a mão na massa. Faz parte do Plano de Ação, o último plano antes de ir às ruas e fazer a coisa acontecer mesmo.

Quando se vai executar uma ação, entrar na operação, deve-se ter descrito diversas atividades que compõem a mesma. Atividades estas que são fundamentais a quaisquer ações e devem ser bem pensadas para que a execução saia de forma perfeita. São 7 pontos que devem ser explorados:

  • A Atividade. (What?)
    O que é que você vai fazer, qual etapa será realizada. Este é o início, o que começa a discussão do plano.
  • O responsável e equipe. (Who?)
    Toda ação tem algum encarregado e as pessoas que estão realizando-a. É importante ter bem claro isso tanto para facilitar a execução quanto para dar um feedback posterior.
  • Quando vai acontecer. (When?)
    Toda atividade tem uma data e/ou um horário para  iniciar e terminar. Deve-se ter isso registado para mensurar o andamento e saber em qual etapa a operação está naquele momento.

domingo, 11 de agosto de 2013

Case Gradiente iphone

Para quem não sabe, houve uma discussão há algum tempo atrás (2012) foi gerada uma polêmica trazendo a marca Gradiente e seu registro do nome iphone no Brasil. As pessoas fãs da Apple não se poupavam em criticar aquela marca. Era um tal de comenta aqui, comenta lá, sem ninguém saber ao certo o que estava acontecendo. Apareceu uma carta do INPI autorizando e registrando o nome "Gradiente iphone" para a Gradiente. Logo acharam que era um golpe, era uma maneira de ganhar o jogo com o regulamento de baixo do braço. Era evidente que iria acontecer um conflito.

Para quem não sabe da história, dá uma olhadinha no vídeo e em seguida farei uma breve discussão a respeito.



sábado, 10 de agosto de 2013

Posicionamento.

Mais do que pensar, nós queremos que nossos consumidores sintam a nossa marca. E eles devem sentí-la da maneira que mais os atraia, para que sejamos sua preferência. Por isso o ato de se posicionar é tão importante para uma empresa.

O posicionamento deve seguir uma estratégia maior dela. "Descer redondo" não é simplesmente descer redondo, é muito mais. Para nos posicionarmos da melhor forma possível devemos entender qual "lugar no mapa" nós devemos ocupar na cabeça dos clientes.

Não é tarefa fácil, pois a imagem não é criada somente com o que ela quer passar. Se fosse assim, seria muito fácil: quero me posicionar como "a marca da juventude". Pronto, já sou conhecido como "a marca da juventude". Isso não existe. O trabalho para que um bom posicionamento seja bem realizado e passado é muito grande, e é por isso que o plano estratégico da empresa é tão importante, pois ele estará indicando os gaps que existem para que a mente do cliente seja ocupada da maneira mais assertiva.

Tudo isso requer esforço e tempo, principalmente. Não é de um dia pro outro que acontece. Entretanto, quando ocorre, diferencia a marca da concorrência pois acaba por criar uma identidade própria para ela e é isso que cada vez mais os consumidores procuram.

Para se posicionar corretamente, as empresas em geral devem seguir 3 etapas:

  1. Determinar um destino desejado.
  2. Desenvolver um plano para levar o consumidor até o destino.
  3. Monitorar a situação.


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Os Stakeholders

Os stakeholders ainda geram muita discussão no campo do Marketing. É importante ter bem pontuado o que é e quem são, para que as estratégias da empresa e suas relações com eles sejam de maior rendimento.

Basicamente stakeholders são todos os grupos ou instituições que a empresa toca, tem contato, precisa para que continue na atividade. Se a relação com eles não está boa, recomenda-se uma mudança ou de atitudes, contratos ou deles próprios.
Os principais stakeholders que as empresas possuem são: clientes, fornecedores, funcionários, governo, sociedade, comunidade e, para empresas de capital aberto, acionistas. Isso pode variar de empresa para empresa, dependendo de sua missão e seus valores. Tem empresas que tem como um stakeholder a família dos funcionários, mídias, e devem manter um relacionamento e ter estratégias para tal. Isso varia muito.


  • Clientes
    São aqueles que compram os produtos e/ ou usufruem dos mesmos (existe uma diferença tênue de cliente para usuário). É importante que a empresa tenha um contato transparente com o mesmo, que faça ações que tragam o cliente para perto dela. Situações como recalls, inovações e etc. são feitas na maioria das vezes por empresas que dão ouvidos e abertura para seus clientes facilitando a comunicação entre eles.
  • Fornecedores
    As empresas, não digo que precisam, mas deveriam selecionar fornecedores que estão de acordo com os valores, fornecedores que o modo de operação e seus princípios sejam condizentes. Quando isto não acontece, a situação fica complicada e sempre terá uma tensão vinda de ambos os lados que podem prejudicar diversas ações, como as negociações, produção, etc.
  • Funcionários
    Os valores da empresa devem ser passados diretamente para todos eles e eles devem seguí-lo. É quem coloca a mão na massa para que a empresa aconteça e devem ser respeitados, terem um ambiente de trabalho adequado, terem ações internas para os mesmos, etc.
  • Governo
    É o stakeholder mais burocrático na maioria das vezes. As empresas precisam dele, seja pra fazer lobby, seja devido a leis e regras vindas do mesmo, seja por questões de operação. É importante que a empresa esteja adequada com as leis do país em que opera e também que esteja regularizada perante o mesmo.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Missão, Visão e Valores Corporativos.

Muita gente ainda se confunde com o tema. As vezes tem ideia, mas acaba caracterizando o item errado no lugar errado. Afinal, o que é diretamente cada um deles?

  • Missão:
    É o DNA da empresa. O por quê dela existir.O propósito dela no mercado. É importante resumí-la em uma frase que mostra o que a empresa pratica, que baliza suas ações atuais. Frases como "fazer com que crianças sejam mais felizes" poderia ser a missão de uma empresa de brinquedos.
  • Visão:
    É uma análise futura. É o que a empresa espera a longo prazo. Pode estar ligado a resultados, participação no mercado, afetar a sociedade futura ou analisar cenários futuros positivos. Algo como "ser a líder do mercado de brinquedos do mundo" é uma visão.

domingo, 4 de agosto de 2013

Os Protestos no Brasil e Marketing de Oportunidade

por Walter Cabral


Como vocês viram, o Brasil passa (ou passou?) por um momento de grande mobilização social. Em um movimento digno dos caras pintadas, vimos jovens cansados do revés político que nos rege como país. Sendo assim, milhões de nós foram às ruas bradar palavras de ordem, progresso e restruturação. Agora, o que isso tem a ver com marketing?
Um partido chamou atenção desde o começo, o PSOL. Sempre presente nos protestos, ele ganhou destaque principalmente pelo desconforto que gerou. Em quase todos que participou, houve casos de confusão entre manifestantes apartidários e partidários, o primeiro grupo dizendo que era um movimento sem fins políticos, que o partido queria apenas aproveitar do movimento, etc. Sinceramente, eu não sei qual foi a real intenção, mas sei que o partido ganhou uma força absurda. Embora uma minoria, foi o nome mais citado nos protestos do Rio de Janeiro. Tiro no escuro ou planejamento de marca?
Colocando os ideais políticos, a análise do marketing de oportunidade é bem interessante.
“Falem bem, falem mal. Mas falem de mim”

Case: Biscoito Fino

Como entrar em um mercado em declínio?

É esse o desafio que foi enfrentado pela gravadora Biscoito Fino, ao se inserir no mercado fonográfico justamente quando este estava em decadência, apresentando muitas barreiras de saída. Algumas estratégias podem ser utilizadas quando trata-se de um mercado deste tipo, no qual o histórico apresenta apenas quedas e mais quedas. Afinal, baixar música é tão fácil, para quê que eu vou comprar CD?

Enfim, as estratégias que podem ser utilizadas são 4, segundo o artigo publicado por Porter, em "Estratégias de fim de jogo para um setor decadência:
  • Liderança:
    A empresa deve tentar se tornar a líder plena naquele final de mercado, comprando outras empresas menores e passa a registrar um market-share (falarei em outro post) estupidamente maior que as outras. É o exemplo da Som Livre que é extremamente importante no cenário do mercado fonográfico brasileiro e acabou por comprar empresas menores para sobreviver.

sábado, 3 de agosto de 2013

Análise Macroambiental (PEST)

Quando realizamos um Estudo de Mercado ou fazemos uma análise estratégica do negócio, devemos analisar as variáveis macroambientais. Elas se referem a fatores, digamos, grandes, que podemos ter muito pouca ou nenhuma influência e devemos estar preparados para qualquer um. Esta análise pode ajudar a construir uma matriz SWOT, na qual se detectam oportunidades e ameaças.

A análise macroambiental estuda, basicamente, os campos Político, Econômico, Social e Tecnológico. São ambientes externos pois estão fora da empresa. Outros podem ser inseridos, mas podem ser alocados dentro destes 4 principais, como Meio-Ambiente, Legal,  entre outros. Deve se ter em mente que o que importa aqui não é analisar estes campos por completo, apenas o que interessa para o negócio em questão.

  • Político:
    Aqui se analisam quais leis podem intereferir no meu negócio. Até que ponto o governo intervêm na economia e até que ponto ele pode interferir nos meus resultados. Aqui entram áreas como o direito trabalhista, direito empresarial, política fiscal, entre outros.
  • Econômico:
    Taxa de desemprego, inflação, taxa cambial, estabilidade econômica do país, PIB, risco-país, custo-país. Tudo isso está dentro do ambiente econômico. Se estuda tudo que afeta a economia e pode vir a interferir nos negócios da empresa.
  • Socio-cultural:
    Questões mais profundas a respeito da cultura local. Pode-se analisar aqui mais a fundo o consumidor, identificando quantas horas ele tem de lazer, qual o papel do homem na sociedade, qual a opinião da sociedade para assuntos delicados, como a cultura impacta no consumo, entre outros.
  •  Tecnológico:
    Informações a respeito dos processos para se realizar o meu produto, maquinários, tecnologias disponíveis, tendências tecnológicas, as últimas mudanças tecnológias influenciam de que maneira na minha venda, na minha distribuição, e por aí vai. Tudo que possa agregar na hora de produzir, comunicar, distribuir e tenha intervenção tecnológica de alguma maneira.

Agora, quando você for abrir sua empresa, sempre considere tais circunstâncias e avalie a possibilidade de incluir algumas informações dentro da matriz SWOT, que falarei sobre em outro post.

Abraços.